sábado, 30 de março de 2013

Cirurgia de acesso endodôntico


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A cirurgia de acesso endodôntico é a abordagem da câmara pulpar com remoção total do teto, afim de oferecer acesso direto ao canal radicular.
O limite da abertura coronária deverá ser tal que indique, no seu interior, todos os cornos pulpares.
Todas as saliências do teto e da parede oclusal ou parede incisal da câmara pulpar deverão ser eliminadas, pois, estas saliências poderão também determinar o escurecimento do dente.
Devemos também preservar ao máximo a estrutura dentária, previnindo a fratura e enfraquecimento do dente.
Falhas na instrumentação endodôntica podem ser provocadas pela incorreta remoção do teto da câmara pulpar, levando o instrumento endodôntico a trabalhar sobre tensão, agindo apenas em uma das paredes do canal.
Antes de se atentar para a forma de conveniência do acesso endodôntico, é necessário a remoção de todo o tecido cariado, pois, a manutenção deste tecido resultará em futura destruição cariosa da coroa, além de comprometer toda a cadeia asséptica durante o tratamento endodôntico.
O RX inicial é de fundamental importância para que se possa detectar possíveis alterações anatômicas.
De posse do RX, analizaremos a tamanho e formato da câmara pulpar, o aspecto radicular e número de raízes.
Clinicamente, deve se analizar o posicionamento do dente na arcada dentária. Se o dente sofreu algum processo de giroversão, se há inclinações para vestibular, lingual, mesial ou distal, destruições coronárias, tudo para que se fassa uma cirurgia de acesso da forma mais adequada, para evitar transtornos como perfurações da câmara pulpar, interpretação incorreta da posição da cavidade de acesso, extensão exagerada do acesso a câmara pulpar, dentre outros.
Em alguns dentes há a necessidade de se fazer desgastes compensatórios para que se consiga uma introdução mais retilínea das limas no interior do canal e, em alguns casos, para a visualização de embocaduras de canais endodônticos.
Como por exemplo, os desgastes na parede vestibular do acesso do 1º premolar superior, na face mésio-vestibular dos molares superiores, para a localização do 4º canal endodôntico, na face lingual dos incisivos e caninos inferiores, face vestibular dos premolares inferiores e face mesial dos molares inferiores.

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